background img
entrarnoemail.org

Pesquisar



Dando continuidade ao artigo sobre como fazer um mochilão (parte 1 aqui), nessa segunda parte trataremos de um tempo muitíssimo importante para todo mundo: o dinheiro. Na maioria das vezes quem escolhe viajar assim é para tentar economizar uma grana e poder conhecer o maior número de lugares possível. Portanto, aqui vão algumas dicas para cuidar bem do seu bolso sem entretanto perder muito no quesito conforto nem ficar limitando roteiros por medo de faltar grana.


     3.       O dinheiro e o transporte


Se você vai fazer um mochilão, pressupõe-se que vai querer visitar mais de um lugar. Afinal, ninguém se prepara por um longo período, economiza, se equipa para ir até a cidade vizinha e voltar. Não, você vai querer ir longe. Existem algumas maneiras mais econômicas de viajar e aqui listaremos as mais comuns.

Vá de ônibus

Se você estiver pensando em viajar para um país vizinho, que não seja tão longe (até 800 km) ou se a sua viagem envolve vários trechos, a melhor opção é, sem dúvida, o ônibus. Dessa maneira você pode economizar muito dinheiro, proporcionando uma margem de segurança melhor para você desfrutar do seu mochilão sem se preocupar com a possibilidade de faltar grana. Outra vantagem de preferir o busão é que quase sempre as partidas são diárias para vários lugares partindo de um terminal e às vezes até existem mais de uma partida por dia. Isso proporciona a você a possibilidade de conhecer diversos locais partindo de um mesmo ponto e sempre retornando a ele quando necessário.

Ônibus em Cochabamba - Bolívia

Mas atenção, apesar de este ser uma maneira bastante barata de viajar, pode haver seu ônus. Você corre o risco de ficar em poltronas bem desconfortáveis e de passar um bom tempo sacudindo até chegar ao seu destino. Mas o pior de tudo é pegar um ônibus sem segurança. Para evitar esse tipo de coisa, sempre que possível viagem com companhias conhecidas ou procure informações com clientes sobre a qualidade do serviço. Às vezes é melhor pagar um pouco mais cara em um ônibus melhor e chegar ao destino ileso. Apesar disso, em alguns lugares há serviços excelentes. Na argentina você pode encontrar ônibus que possuem serviço de bordo, com cinco refeições diárias e ainda alguns jogos de recreação como bingo, e ainda assim sendo barato! Portanto, vale bastante a pena pesquisar para não ter dor de cabeça depois.


Tem trem?

Bem longe da realidade brasileira, os trens oferecem conforto e sofisticação na Europa. Eles são uma ótima opção em economia de tempo (até mesmo melhor que avião em viagens inferiores a 4 horas) e uma boa pedida para quem quer experimentar um pouco de como é ser um nativo europeu. No entanto, esse meio de transporte tende a ser um pouco mais caro. Mas você pode comprar pacotes de viagem através de um bilhete único com o qual é possível viajar para toda a Europa. Você encontra mais informações no site da Rail Europe. Além disso, no site da Bahn, você pode encontrar todas as informações sobre itinerários partindo da Alemanha. O site é bem complete e com um ótimo banco de dados, vale a pena dar uma olhada.



No entanto não é só na Europa que existem trens interessantes para conhecer. Na Bolívia, partindo de Puerto Quijarro, divisa com Corumbá (MS), o famoso Trem da Morte segue rumo a Santa Cruz de la Sierra. O Expresso Oriental, verdadeiro nome do Trem da Morte, deixa a estação de Puerto Quijarro uma vez por dia em horários diferentes, a depender do dia da semana e é um meio de transporte icônico boliviano, atraindo turistas e mochileiros de diversos países.

Horários, preços e itinerários do Expresso Oriental


Companhias Aéreas Low Cost

Voltando novamente ao Velho Continente, um excelente meio de viajar pagando muito pouco é através das companhias aéreas low cost. Essas companhias, lideradas por Ryanair e Easyjet aéreas estão revolucionando a maneira de viajar na Europa. Com tarifas ridiculamente baratas (26 reais, ida e volta de Paris a Praga), esse é um meio de transporte muito atrativo para mochileiros e para quem preza mais pelo bolso que pelo conforto em sim. Mas atenção, fique atento para não cair nas armadilhas dessas empresas, pois elas têm outros meios de tirar dinheiro de você. Pesquisar ainda é a melhor maneira de garantir o melhor preço, e você pode fazer isso através dos aplicativos para smartphone. Alguns dos mais clássicos e utilizados são o Skyscanner, Kayak e Decolar.com. Outra dica de ouro é o planejamento. Quando mais distante for a data da compra da data da viagem, mais baratas as passagens. O ideal é que seja intervalo de pelo menos 3 meses. E nem pense em atrasar para fazer o check-in, muito menos ultrapassar o limite de bagagem; isso com certeza sairá bem mais caro que a própria passagem.



Que tal uma carona?

Quando se trata de viajar barato, a boa e velha carona é sempre uma opção. É claro que nesse caso você precisará tomar cuidado dobrado e estar disposto a esperar bastante tempo na beira da estrada, postos de gasolina ou até mesmo caminhar alguns trechos do percurso. Alguns países são relativamente seguros para pegar carona, principalmente em Portugal, onde alguns universitários utilizam desse meio de transporte para irem para suas casas nos fins de semana. Uma boa técnica para conseguir uma carona mais rápido é ficar estrategicamente posicionado me locais onde os veículos diminuem a velocidade, como perto de quebra-molas ou postos da polícia rodoviária. Nesses postos policiais, em alguns casos, os próprios policiais param as pessoas e perguntam se podem dar carona para você. Obviamente você tem que aparentar um mínimo de confiança e simpatia. Mais dicas de como viajar de carona aqui.




      4.       O dinheiro e a hospedagem

Um pouco mais simples que o transporte, a hospedagem também é um fator a ser levado em conta quando o assunto é economia e conforto durante a sua viagem. Aqui você tem basicamente três opções: ficar na casa de um amigo, em um hostel ou em um hotel. Saber diferenciar e escolher entre essas opções pode fazer toda a diferença na hora de economizar.

Hotéis

Hotel Tambo del Inka - Peru

Se você está em um lugar pequeno, porém turístico, como o caso de algumas praias do nordeste do Brasil, é muito mais provável que você encontre apenas hotéis e pousadas. O lado bom de pernoitar assim é o conforto que proporciona, com alguns lugares realmente bem charmosos . Porém você acaba perdendo em poder aquisitivo para o restante da sua viagem. Assim, a dica é: tente evitar os hotéis, a não ser que você esteja com dinheiro sobrando no fim da viagem e queira dar uma boa relaxada.


Hostels

Contemporâneo Hostel, Rio de Janeiro - RJ

Também conhecidos por albergues, esses estabelecimentos proporcionam o ambiente mochileiro ideal, seja pela possibilidade de troca de cultura com muitas outras pessoas, seja pelo aconchego das salas de estar e, por que não, pelo charme do ambiente que dispõe.  Um hostel é o lugar ideal para conhecer outros mochileiros de diferentes partes do mundo, ouvir várias idiomas, experimentar diferentes culinárias e fazer amigos. Eles costumam estar sempre cheios de gente diferente e você pode usufruir de todas essas vantagens pagando realmente barato. A maioria também oferece WiFi e alguns até café da manhã. A principal diferença encontra-se nos quartos: a maioria deles é compartilhado e você pode dividi-los com mais 3, 9 ou até 13 pessoas. Mas o que se perde em privacidade, se ganha em diversão.  Alguns hostels são conhecidos por proporcionar festas para seus hóspedes, sendo o lugar ideal para encontros um pouco mais românticos. Para quem procura um pouco mais de sofisticação, há uma lista com os 30 melhores hostels do mundo. Não importa o lugar, quando se está em um hostel a regra é se enturmar e fazer o máximo de contatos possível.


Casa de um amigo

Aqui, “amigo” não significa exatamente uma pessoa que você já conhecia, mas sim uma pessoa que pode vir a se tornar um conhecido. Por meio de sites  e aplicativos você pode encontrar pessoas que oferecem suas casas para que você “alugue” e passe uma temporada com elas. Isso pode ser feito de graça ou pagando um preço menor que o da maioria dos hotéis.


Abuse da tecnologia

Hoje em dia está muito mais fácil viajar pagando o melhor preço para cada opção. Para te ajudar nessa tarefa existem vários aplicativos. Aqui selecionamos os mais utilizados de acordo com cada categoria listada acima. São eles:

O trivago é um motor de busca e comparador de preço de hotéis, atualmente o maior do mundo. O site compara preços de mais de 900.000 hotéis em mais de 200 sites de reserva, como ExpediaBooking.com ou Hoteis.com.

Hostelworld é uma ferramenta de busca que compara milhares de preços de hostels ao redor do mundo, fornecendo informações acerca de disponibilidade de recursos e avaliação de clientes.

Airbnb é um serviço online comunitário para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações.

O Projeto CouchSurfing é um serviço de hospitalidade com base na Internet. Em 2012 atingiu a marca de 1 milhão de membros em mais 180 países e territórios.

E assim finalizamos mais essa parte do artigo. Para ler a continuação clique aqui. Se você tem algum dúvida ou informação a acrescentar, escreva nos comentários que em breve responderemos. Obrigado e mãos à obra!


Links úteis


Quero fazer um mochilão - parte 2



Dando continuidade ao artigo sobre como fazer um mochilão (parte 1 aqui), nessa segunda parte trataremos de um tempo muitíssimo importante para todo mundo: o dinheiro. Na maioria das vezes quem escolhe viajar assim é para tentar economizar uma grana e poder conhecer o maior número de lugares possível. Portanto, aqui vão algumas dicas para cuidar bem do seu bolso sem entretanto perder muito no quesito conforto nem ficar limitando roteiros por medo de faltar grana.


     3.       O dinheiro e o transporte


Se você vai fazer um mochilão, pressupõe-se que vai querer visitar mais de um lugar. Afinal, ninguém se prepara por um longo período, economiza, se equipa para ir até a cidade vizinha e voltar. Não, você vai querer ir longe. Existem algumas maneiras mais econômicas de viajar e aqui listaremos as mais comuns.

Vá de ônibus

Se você estiver pensando em viajar para um país vizinho, que não seja tão longe (até 800 km) ou se a sua viagem envolve vários trechos, a melhor opção é, sem dúvida, o ônibus. Dessa maneira você pode economizar muito dinheiro, proporcionando uma margem de segurança melhor para você desfrutar do seu mochilão sem se preocupar com a possibilidade de faltar grana. Outra vantagem de preferir o busão é que quase sempre as partidas são diárias para vários lugares partindo de um terminal e às vezes até existem mais de uma partida por dia. Isso proporciona a você a possibilidade de conhecer diversos locais partindo de um mesmo ponto e sempre retornando a ele quando necessário.

Ônibus em Cochabamba - Bolívia

Mas atenção, apesar de este ser uma maneira bastante barata de viajar, pode haver seu ônus. Você corre o risco de ficar em poltronas bem desconfortáveis e de passar um bom tempo sacudindo até chegar ao seu destino. Mas o pior de tudo é pegar um ônibus sem segurança. Para evitar esse tipo de coisa, sempre que possível viagem com companhias conhecidas ou procure informações com clientes sobre a qualidade do serviço. Às vezes é melhor pagar um pouco mais cara em um ônibus melhor e chegar ao destino ileso. Apesar disso, em alguns lugares há serviços excelentes. Na argentina você pode encontrar ônibus que possuem serviço de bordo, com cinco refeições diárias e ainda alguns jogos de recreação como bingo, e ainda assim sendo barato! Portanto, vale bastante a pena pesquisar para não ter dor de cabeça depois.


Tem trem?

Bem longe da realidade brasileira, os trens oferecem conforto e sofisticação na Europa. Eles são uma ótima opção em economia de tempo (até mesmo melhor que avião em viagens inferiores a 4 horas) e uma boa pedida para quem quer experimentar um pouco de como é ser um nativo europeu. No entanto, esse meio de transporte tende a ser um pouco mais caro. Mas você pode comprar pacotes de viagem através de um bilhete único com o qual é possível viajar para toda a Europa. Você encontra mais informações no site da Rail Europe. Além disso, no site da Bahn, você pode encontrar todas as informações sobre itinerários partindo da Alemanha. O site é bem complete e com um ótimo banco de dados, vale a pena dar uma olhada.



No entanto não é só na Europa que existem trens interessantes para conhecer. Na Bolívia, partindo de Puerto Quijarro, divisa com Corumbá (MS), o famoso Trem da Morte segue rumo a Santa Cruz de la Sierra. O Expresso Oriental, verdadeiro nome do Trem da Morte, deixa a estação de Puerto Quijarro uma vez por dia em horários diferentes, a depender do dia da semana e é um meio de transporte icônico boliviano, atraindo turistas e mochileiros de diversos países.

Horários, preços e itinerários do Expresso Oriental


Companhias Aéreas Low Cost

Voltando novamente ao Velho Continente, um excelente meio de viajar pagando muito pouco é através das companhias aéreas low cost. Essas companhias, lideradas por Ryanair e Easyjet aéreas estão revolucionando a maneira de viajar na Europa. Com tarifas ridiculamente baratas (26 reais, ida e volta de Paris a Praga), esse é um meio de transporte muito atrativo para mochileiros e para quem preza mais pelo bolso que pelo conforto em sim. Mas atenção, fique atento para não cair nas armadilhas dessas empresas, pois elas têm outros meios de tirar dinheiro de você. Pesquisar ainda é a melhor maneira de garantir o melhor preço, e você pode fazer isso através dos aplicativos para smartphone. Alguns dos mais clássicos e utilizados são o Skyscanner, Kayak e Decolar.com. Outra dica de ouro é o planejamento. Quando mais distante for a data da compra da data da viagem, mais baratas as passagens. O ideal é que seja intervalo de pelo menos 3 meses. E nem pense em atrasar para fazer o check-in, muito menos ultrapassar o limite de bagagem; isso com certeza sairá bem mais caro que a própria passagem.



Que tal uma carona?

Quando se trata de viajar barato, a boa e velha carona é sempre uma opção. É claro que nesse caso você precisará tomar cuidado dobrado e estar disposto a esperar bastante tempo na beira da estrada, postos de gasolina ou até mesmo caminhar alguns trechos do percurso. Alguns países são relativamente seguros para pegar carona, principalmente em Portugal, onde alguns universitários utilizam desse meio de transporte para irem para suas casas nos fins de semana. Uma boa técnica para conseguir uma carona mais rápido é ficar estrategicamente posicionado me locais onde os veículos diminuem a velocidade, como perto de quebra-molas ou postos da polícia rodoviária. Nesses postos policiais, em alguns casos, os próprios policiais param as pessoas e perguntam se podem dar carona para você. Obviamente você tem que aparentar um mínimo de confiança e simpatia. Mais dicas de como viajar de carona aqui.




      4.       O dinheiro e a hospedagem

Um pouco mais simples que o transporte, a hospedagem também é um fator a ser levado em conta quando o assunto é economia e conforto durante a sua viagem. Aqui você tem basicamente três opções: ficar na casa de um amigo, em um hostel ou em um hotel. Saber diferenciar e escolher entre essas opções pode fazer toda a diferença na hora de economizar.

Hotéis

Hotel Tambo del Inka - Peru

Se você está em um lugar pequeno, porém turístico, como o caso de algumas praias do nordeste do Brasil, é muito mais provável que você encontre apenas hotéis e pousadas. O lado bom de pernoitar assim é o conforto que proporciona, com alguns lugares realmente bem charmosos . Porém você acaba perdendo em poder aquisitivo para o restante da sua viagem. Assim, a dica é: tente evitar os hotéis, a não ser que você esteja com dinheiro sobrando no fim da viagem e queira dar uma boa relaxada.


Hostels

Contemporâneo Hostel, Rio de Janeiro - RJ

Também conhecidos por albergues, esses estabelecimentos proporcionam o ambiente mochileiro ideal, seja pela possibilidade de troca de cultura com muitas outras pessoas, seja pelo aconchego das salas de estar e, por que não, pelo charme do ambiente que dispõe.  Um hostel é o lugar ideal para conhecer outros mochileiros de diferentes partes do mundo, ouvir várias idiomas, experimentar diferentes culinárias e fazer amigos. Eles costumam estar sempre cheios de gente diferente e você pode usufruir de todas essas vantagens pagando realmente barato. A maioria também oferece WiFi e alguns até café da manhã. A principal diferença encontra-se nos quartos: a maioria deles é compartilhado e você pode dividi-los com mais 3, 9 ou até 13 pessoas. Mas o que se perde em privacidade, se ganha em diversão.  Alguns hostels são conhecidos por proporcionar festas para seus hóspedes, sendo o lugar ideal para encontros um pouco mais românticos. Para quem procura um pouco mais de sofisticação, há uma lista com os 30 melhores hostels do mundo. Não importa o lugar, quando se está em um hostel a regra é se enturmar e fazer o máximo de contatos possível.


Casa de um amigo

Aqui, “amigo” não significa exatamente uma pessoa que você já conhecia, mas sim uma pessoa que pode vir a se tornar um conhecido. Por meio de sites  e aplicativos você pode encontrar pessoas que oferecem suas casas para que você “alugue” e passe uma temporada com elas. Isso pode ser feito de graça ou pagando um preço menor que o da maioria dos hotéis.


Abuse da tecnologia

Hoje em dia está muito mais fácil viajar pagando o melhor preço para cada opção. Para te ajudar nessa tarefa existem vários aplicativos. Aqui selecionamos os mais utilizados de acordo com cada categoria listada acima. São eles:

O trivago é um motor de busca e comparador de preço de hotéis, atualmente o maior do mundo. O site compara preços de mais de 900.000 hotéis em mais de 200 sites de reserva, como ExpediaBooking.com ou Hoteis.com.

Hostelworld é uma ferramenta de busca que compara milhares de preços de hostels ao redor do mundo, fornecendo informações acerca de disponibilidade de recursos e avaliação de clientes.

Airbnb é um serviço online comunitário para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações.

O Projeto CouchSurfing é um serviço de hospitalidade com base na Internet. Em 2012 atingiu a marca de 1 milhão de membros em mais 180 países e territórios.

E assim finalizamos mais essa parte do artigo. Para ler a continuação clique aqui. Se você tem algum dúvida ou informação a acrescentar, escreva nos comentários que em breve responderemos. Obrigado e mãos à obra!


Links úteis




Como já descrito no artigo sobre como fazer um mochilão, a mochila é um tipo de identidade de quem curte viajar dessa maneira, seja pela praticidade que proporciona, seja pelo estilo que traz consigo. Nesse artigo, descreveremos mais um pouco sobre as mochilas cargueiras e de attack para você entender melhor na hora e escolher a sua própria companheira de viagens. 

Tamanho


Existem diversos tipos de tamanhos no mercado das mochilas. Mas aqui trataremos principalmente de mochilas cargueiras, que compreendem os tamanhos acima de 60 litros. Esse tipo de mochila é ideal para quem passará mais que 2 dias acampando com toda a tralha de camping (fogareiro, barraca, saco de dormir) ou está pensando em fazer um mochilão com mais de 1 semana de duração mas não precisará levar equipamento de camping. As mochilas menores, até 45 litros são chamadas de attacck e serão mencionadas brevemente aqui. As que ficam entre 45 e 60 litros são as mistas e podem ser usadas para viagens mais curtas ou campings de até 2 dias.



Vale lembrar que, independente do tamanho da sua mochila, você não deve carregar mais que 1/3 do seu peso corporal nela, e isso se você for acostuma a esse tipo de viagem. Para iniciantes, recomenda-se, no máximo, 25% do seu peso sob pena de uma terrível canseira ou até uma lesão muscular.

Partes e regulagens de uma mochila cargueira

Uma mochila cargueira tem basicamente quatro partes: alças, costado, barrigueira e corpo. Uma mochila de attack na maioria das vezes tem só alças e corpo.
Algumas partes de uma mochila cargueira

Quando for escolher sua mochila, certifique-se de que as partes que entrem em contato com você (alças, barrigueira e costado) sejam bem acolchoadas e que permitam regulação de tamanho, de modo que proporcionem conforto e ergonomia durante longas caminhadas. Da mesma forma como você calça um tênis ou veste uma camiseta adequada para o dia a dia ou para fazer uma trilha, você deve vestir sua mochila. Isso significa que ela deve adaptar-se aos contornos do seu corpo e manter-se firme sem machucar.  Existem 7 pontos de regulagem nas mochilas: no costado, na junção das alças com o costado para a altura dos ombros, no meio das alças, para fixação no corpo do usuário, no peito e na barrigueira na frente e atrás. Alguns modelos dispõe de apenas 4 regulagens, excluindo a do costado, do alto dos ombros e da barrigueira por trás. Escolha uma com o máximo de regulagens que puder encontrar, de modo que seja garantida a fixação da mochila ao seu corpo.
Pontos de fixação e regulagem

Também existem recursos interessantes nas mochilas que merecem ser comentados. Um deles são os bolsos. Antigamente as mochilas apresentavam um corpo tão simples quanto possível – basicamente um saco. Agora existem modelos que oferecem uma grande quantidade de bolso para acesso rápido a itens pequenos ou de uso rotineiro, como escova de dentes, óculos ou luvas, tanto no corpo quanto nas alças e barrigueira da mochila. Há também alguns bolsos ocultos para guardar dinheiro e documentos, embora seja mais recomendável que você mantenha esses últimos na sua mochila de attack e jamais – JAMAIS – se separe dela. Também existe a possibilidade de acesso à parte inferior da mochila para guardar tênis e chinelos e para que você os retire sem ter que esvaziar todo o seu conteúdo.

Materiais

Durante um mochilão pode te acontecer todo tipo de coisa: quedas, respões, chuva, calor excessivo, e uma mochila cargueira que se preze deve aguentar tudo isso sem esgarçar ou rasgar (pelo menos não logo nas primeiras vezes). Por isso você deve atentar ao matérias de que uma mochila é feita. Alguns modelos mais básicos apresentam nylon como sua composição principal. Esses modelos podem parecer mais em conta no início, mas o nylon simples não é tão resistente para aguentar a demanda dos diferentes percursos que você vai querer fazer, por isso dê preferência para os matérias mais resistentes, como nylon e poliéster de altas tenacidades, poliuretano e kevlar. Procure por uma informação tipo “rip-stop” na descrição da mochila. Isso significa que seu material foi “trançado” para minimizar os rasgos que possam ser causados.
kevlar, mesmo material de coletes à prova de balas


Você também pode se deparar com o termo “denier”. Denier nada mais é do que uma medida de densidade linear para qualificar os tipos de fios. Em suma, quanto menor o número de denier (D), mais fino o material, e quanto maior o denier, mais grosseiro.

Acessórios

Você ainda pode encontrar alguns acessórios legais nas mochilas. Um deles é a saída para mangueira de hidratação. Isso permite que você conecte uma mochila de hidratação diretamente à sua cargueira, evitando paradas para beber água durante um trekking, por exemplo. Outro acessório é a própria mochila de hidratação. Um recurso bem importante de se possuir é a capa de chuva para impermeabilização da mochila. Afinal, você nunca sabe quando irá enfrentar um toró e ficar com todas as suas coisas encharcadas não é uma boa ideia. Em algumas mochilas você também irá encontrar um apito para chamar ajuda em situações de emergência.


 Mas atenção: como o próprio nome já diz, esses não são itens obrigatórios e algumas vezes o custo que você vai pagar por eles acaba não valendo a pena pelas funcionalidades. A maioria, com exceção da capa de chuva, pode ser perfeitamente descartada.

Marcas

Agora que você já entende tudo sobre mochilas cargueiras, vamos conhecer algumas das principais marcas disponíveis no mercado.

Marca nacional fundada em 1993 conta com diversos itens, inclusive acessórios para bikes, mochilas e alforjes.

Marca alemã fundada em 1898 por Hans Deuter, uma das marcas mais tradicionais do mercado.

Norte-americana fundada em 1966 hoje produz diversos artigos para trekking e escalada, um dos ícones dos esportes de aventura nas montanhas.

Francesa fundada em 1997 apresenta um dos melhores custos-benefícios do mercado.

Marca nacional fundada em 1984 produz equipamentos de trekking e montanhismo.

Nacional fundada em 1975 produz equipamentos de camping e lazer.

Pronto, esperamos ter ajudado na escolha da sua mochila cargueira para o seu próximo mochilão. Se você tem alguma informação ou dúvida, escreva nos comentários. Também convidamos você a explorar nosso blog e descobrir novas dicas para o dia-a-dia. Boas aventuras!



Links úteis



Como escolher a mochila cargueira ideal


Como já descrito no artigo sobre como fazer um mochilão, a mochila é um tipo de identidade de quem curte viajar dessa maneira, seja pela praticidade que proporciona, seja pelo estilo que traz consigo. Nesse artigo, descreveremos mais um pouco sobre as mochilas cargueiras e de attack para você entender melhor na hora e escolher a sua própria companheira de viagens. 

Tamanho


Existem diversos tipos de tamanhos no mercado das mochilas. Mas aqui trataremos principalmente de mochilas cargueiras, que compreendem os tamanhos acima de 60 litros. Esse tipo de mochila é ideal para quem passará mais que 2 dias acampando com toda a tralha de camping (fogareiro, barraca, saco de dormir) ou está pensando em fazer um mochilão com mais de 1 semana de duração mas não precisará levar equipamento de camping. As mochilas menores, até 45 litros são chamadas de attacck e serão mencionadas brevemente aqui. As que ficam entre 45 e 60 litros são as mistas e podem ser usadas para viagens mais curtas ou campings de até 2 dias.



Vale lembrar que, independente do tamanho da sua mochila, você não deve carregar mais que 1/3 do seu peso corporal nela, e isso se você for acostuma a esse tipo de viagem. Para iniciantes, recomenda-se, no máximo, 25% do seu peso sob pena de uma terrível canseira ou até uma lesão muscular.

Partes e regulagens de uma mochila cargueira

Uma mochila cargueira tem basicamente quatro partes: alças, costado, barrigueira e corpo. Uma mochila de attack na maioria das vezes tem só alças e corpo.
Algumas partes de uma mochila cargueira

Quando for escolher sua mochila, certifique-se de que as partes que entrem em contato com você (alças, barrigueira e costado) sejam bem acolchoadas e que permitam regulação de tamanho, de modo que proporcionem conforto e ergonomia durante longas caminhadas. Da mesma forma como você calça um tênis ou veste uma camiseta adequada para o dia a dia ou para fazer uma trilha, você deve vestir sua mochila. Isso significa que ela deve adaptar-se aos contornos do seu corpo e manter-se firme sem machucar.  Existem 7 pontos de regulagem nas mochilas: no costado, na junção das alças com o costado para a altura dos ombros, no meio das alças, para fixação no corpo do usuário, no peito e na barrigueira na frente e atrás. Alguns modelos dispõe de apenas 4 regulagens, excluindo a do costado, do alto dos ombros e da barrigueira por trás. Escolha uma com o máximo de regulagens que puder encontrar, de modo que seja garantida a fixação da mochila ao seu corpo.
Pontos de fixação e regulagem

Também existem recursos interessantes nas mochilas que merecem ser comentados. Um deles são os bolsos. Antigamente as mochilas apresentavam um corpo tão simples quanto possível – basicamente um saco. Agora existem modelos que oferecem uma grande quantidade de bolso para acesso rápido a itens pequenos ou de uso rotineiro, como escova de dentes, óculos ou luvas, tanto no corpo quanto nas alças e barrigueira da mochila. Há também alguns bolsos ocultos para guardar dinheiro e documentos, embora seja mais recomendável que você mantenha esses últimos na sua mochila de attack e jamais – JAMAIS – se separe dela. Também existe a possibilidade de acesso à parte inferior da mochila para guardar tênis e chinelos e para que você os retire sem ter que esvaziar todo o seu conteúdo.

Materiais

Durante um mochilão pode te acontecer todo tipo de coisa: quedas, respões, chuva, calor excessivo, e uma mochila cargueira que se preze deve aguentar tudo isso sem esgarçar ou rasgar (pelo menos não logo nas primeiras vezes). Por isso você deve atentar ao matérias de que uma mochila é feita. Alguns modelos mais básicos apresentam nylon como sua composição principal. Esses modelos podem parecer mais em conta no início, mas o nylon simples não é tão resistente para aguentar a demanda dos diferentes percursos que você vai querer fazer, por isso dê preferência para os matérias mais resistentes, como nylon e poliéster de altas tenacidades, poliuretano e kevlar. Procure por uma informação tipo “rip-stop” na descrição da mochila. Isso significa que seu material foi “trançado” para minimizar os rasgos que possam ser causados.
kevlar, mesmo material de coletes à prova de balas


Você também pode se deparar com o termo “denier”. Denier nada mais é do que uma medida de densidade linear para qualificar os tipos de fios. Em suma, quanto menor o número de denier (D), mais fino o material, e quanto maior o denier, mais grosseiro.

Acessórios

Você ainda pode encontrar alguns acessórios legais nas mochilas. Um deles é a saída para mangueira de hidratação. Isso permite que você conecte uma mochila de hidratação diretamente à sua cargueira, evitando paradas para beber água durante um trekking, por exemplo. Outro acessório é a própria mochila de hidratação. Um recurso bem importante de se possuir é a capa de chuva para impermeabilização da mochila. Afinal, você nunca sabe quando irá enfrentar um toró e ficar com todas as suas coisas encharcadas não é uma boa ideia. Em algumas mochilas você também irá encontrar um apito para chamar ajuda em situações de emergência.


 Mas atenção: como o próprio nome já diz, esses não são itens obrigatórios e algumas vezes o custo que você vai pagar por eles acaba não valendo a pena pelas funcionalidades. A maioria, com exceção da capa de chuva, pode ser perfeitamente descartada.

Marcas

Agora que você já entende tudo sobre mochilas cargueiras, vamos conhecer algumas das principais marcas disponíveis no mercado.

Marca nacional fundada em 1993 conta com diversos itens, inclusive acessórios para bikes, mochilas e alforjes.

Marca alemã fundada em 1898 por Hans Deuter, uma das marcas mais tradicionais do mercado.

Norte-americana fundada em 1966 hoje produz diversos artigos para trekking e escalada, um dos ícones dos esportes de aventura nas montanhas.

Francesa fundada em 1997 apresenta um dos melhores custos-benefícios do mercado.

Marca nacional fundada em 1984 produz equipamentos de trekking e montanhismo.

Nacional fundada em 1975 produz equipamentos de camping e lazer.

Pronto, esperamos ter ajudado na escolha da sua mochila cargueira para o seu próximo mochilão. Se você tem alguma informação ou dúvida, escreva nos comentários. Também convidamos você a explorar nosso blog e descobrir novas dicas para o dia-a-dia. Boas aventuras!



Links úteis






Fazer um mochilão é um grande sonho ou objetivo de muitas pessoas. Seja pelo sentimento de liberdade ou pelo desejo de aventura, uma empreitada assim de maneira rústica desperta o interesse de um número cada vez maior de viajantes. Mas engana-se quem pensa que para isso basta força de vontade e uma mochila nas costas. Ao contrário, é necessário muito mais planejamento para que esse sonho não se transforme em um pesadelo. A mochila, o roteiro, o dinheiro relacionado a comida, hospedagem e transporte são alguns dos itens mais importantes na hora de planejar um mochilão. Nesse artigo trataremos de dois desses assuntos e em um artigo seguinte falaremos sobre os outros três.

Então atente para essas dicas antes de começar sua aventura!

      1. A mochila

As coisas mais importantes primeiro, então vamos começar do óbvio. Um mochilão sem uma mochila é como um suco de laranja sem laranjas. A mochila não é apenas um objeto para carregar suas coisas, é um estilo de vida. Ela será sua companheira para qualquer lugar que for e é muito importante que você se sinta bem com ela, pois é daí que virá boa parte do conforto (ou desconforto) da sua viagem.  Aqui faremos apenas uma visão geral da mochila. Para maiores informações clique AQUI. Existem vários tipos de mochila disponíveis no mercado, cada uma oferecendo uma grande variação de usabilidades que você deve prestar atenção consoante com o seu objetivo, mas no fim das contas, todas elas servem para a mesma coisa: levar suas tralhas. Essas maiores que as pessoas chamam de "mochilão" na verdade são as mochilas cargueiras. Na hora de escolher sua mochila cargueira, pergunte-se: qual será o meu objetivo? Existem mochilas próprias para escalada, para trilhas, para viagens mais ou menos demoradas. Vamos tratar aqui das mais comuns. Independente do tamanho, escolha uma mochila com barrigueira, aquela espécie de cinto que você prende em volta da cintura. Isso é muito importante pois ajuda a distribuir o peso para o quadril, aliviando bem as costas e acredite: você vai agradecer por isso no final do dia. Quanto ao material, você deve escolher um bem resistente, afinal, ela terá de aguentar pancadas, quedas e eventualmente água. Dê preferência às feitas de poliéster de alta tenacidade ou kevlar, em detrimento do nylon.

Mochila Laguna 60 da Nautika - poliéster de alta tenacidade


As regulagens da sua mochila também são importantes. No artigo sobre mochilas explicamos mais detalhadamente, mas por enquanto você deve ficar sabendo que existe um total de 7 regulagens nas mochilas. No entanto, somente as importadas oferecem todas elas. As marcas nacionais e mais em conta disponibilizam um número menor de regulagens, mas ainda assim é possível fazer uma boa adaptação ao seu corpo. Escolha uma mochila com o maior número de regulagens que você puder encontrar.


Quanto ao tamanho, isso é bem variável. Para camping você precisará levar barraca, colchonete e fogareiro, então é necessário que porte uma mochila maior dependendo do número de dias que for acampar. Em geral, um camping de 1 ou 2 dias requer uma mochila de 60 litros. Mais que esse tempo é necessário uma de 70 litros ou mais. Para viagens normais isso varia muito de acordo com a experiência do viajante. Quanto mais inexperiente, maior a mochila. No entanto, você pode aprender a otimizar o espaço da sua mochila aqui. Uma mochila de 60 ou 70 litros está de bom tamanho para uma viagem sem muitos equipamentos. Atente para os acessórios: alguns modelos apresentam alguns itens bem legais como bolsos ocultos para carregar dinheiro e documentos, bolsos laterais para objetos menores e entradas inferiores para acesso às partes mais baixas da mochila. Lembre-se de adquirir também uma capa de chuva para sua mochila, caso contrário você pode acabar com todas as suas roupas molhadas, o que pode ser bem desagradável em um país frio.
Mochila Nautika Intruder - uma opção mais em conta para quem está começando


Também existem mochilas menores, chamadas "attack", chamadas dessa forma por causa do montanhismo, quando os alpinistas deixavam suas coisas mais pesadas em uma base próxima ao cume e saíam com essas mochilas menores para "atacar" o cume. Essas são mochilas perfeitas para os pertences mais importantes e você pode mantê-las sempre por perto, mesmo quando for viajar de avião, quando as cargueiras são despachadas.
Mochila de attack Commuter 37 - Trilhas e Rumos

Independendo do modelo que escolher, garanta sua funcionalidade e adequação às suas necessidades. Não adianta comprar uma super mochila 100 litros para passar o fim de semana na casa da avó, tampouco levar uma mochila de attack para uma expedição em Machu Picchu.  


      2. O roteiro


Escolhida a mochila, passemos agora ao roteiro. Aqui a palavra é informação. Aonde você gostaria de ir? Qual o seu sonho? Que lugar te atrai mais? Seu objetivo é turismo cultural, histórico, religioso ou ecológico? Como dizia Shakespeare, “para quem não sabe para onde ir, qualquer lugar serve”. Bom, vamos tentar dar umas dicas de destinos legais para quem quer começar.

Destinos internacionais

Dentre os destinos internacionais, os mais recomendados para o mochileiro de primeira viagem é, sem dúvida, a América do Sul. Alguns fatores contribuem para esse ser o destino escolhido para começar a se aventurar pelo mundo, os principais deles são: é perto, é barato, o espanhol não é tão diferente do português (embora isso possa ser bem relativo também).  Algumas pessoas tendem a subestimar os países da América do Sul quando o assunto é turismo, no entanto alguns lugares podem ser bem surpreendentes. Neste artigo você pode encontrar todas as informações sobre destinos na América do Sul.

Perito Moreno glaciar - Patagônia argentina

Também existem outros destinos internacionais muito cotados para os mochileiros de primeira viagem que procuram um pouco mais de distância mas que também prezam pelo bolso. Nesse caso o mais recomendado é o Leste Europeu. Lá você encontrará uma imensa variedade de turismo histórico, sendo aquele um lugar por onde passaram muitos tipos de povos e que esteve sob o domínio de muitas nações diferentes, cada uma delas tendo o cuidado de deixar uma herança que permanece viva até hoje. Visite castelos e construções medievais e desfrute da gastronomia local, tudo isso com a vantagem da moeda barata (muitos desses países não têm o euro como moeda oficial) e a proximidade dos países, tudo isso incentivado pela facilidade de transporte internacional (ônibus, trem e até avião a preços muito baixos).

Praga - República Tcheca

Um nível um pouco acima se encontra o Sudeste Asiático, que oferece uma imensa variedade de turismo ecológico com possibilidade de mergulhos, visitas a praias paradisíacas e esportes de aventura. As moedas locais também são menos valorizadas que o real, o que torna o destino ainda mais interessante. A dificuldade fica no transporte, já que muitos lugares são ilhas com acesso apenas por barco ou avião.

Ko Pha Ngan - Tailândia

Destinos nacionais

Infelizmente muitas pessoas subestimam o poder turístico do Brasil ou pensam que este limita-se a Rio de Janeiro, Salvador, Recife e afins. No entanto, também tem muita coisa para se ver e fazer em terras brazucas. Nesse artigo você pode encontrar algumas das principais atrações alternativas para turismo nacional.

Bonito - MS, Brasil


Independente de onde for, procure conhecer o máximo de lugares por onde passar, valorizando a logística do transporte. Lembre-se: às vezes mais importante que o destino em si é o caminho a ser percorrido.

Para ler a segunda parte do artigo clique aqui.


Links úteis:

Quero fazer um mochilão - parte 1



Fazer um mochilão é um grande sonho ou objetivo de muitas pessoas. Seja pelo sentimento de liberdade ou pelo desejo de aventura, uma empreitada assim de maneira rústica desperta o interesse de um número cada vez maior de viajantes. Mas engana-se quem pensa que para isso basta força de vontade e uma mochila nas costas. Ao contrário, é necessário muito mais planejamento para que esse sonho não se transforme em um pesadelo. A mochila, o roteiro, o dinheiro relacionado a comida, hospedagem e transporte são alguns dos itens mais importantes na hora de planejar um mochilão. Nesse artigo trataremos de dois desses assuntos e em um artigo seguinte falaremos sobre os outros três.

Então atente para essas dicas antes de começar sua aventura!

      1. A mochila

As coisas mais importantes primeiro, então vamos começar do óbvio. Um mochilão sem uma mochila é como um suco de laranja sem laranjas. A mochila não é apenas um objeto para carregar suas coisas, é um estilo de vida. Ela será sua companheira para qualquer lugar que for e é muito importante que você se sinta bem com ela, pois é daí que virá boa parte do conforto (ou desconforto) da sua viagem.  Aqui faremos apenas uma visão geral da mochila. Para maiores informações clique AQUI. Existem vários tipos de mochila disponíveis no mercado, cada uma oferecendo uma grande variação de usabilidades que você deve prestar atenção consoante com o seu objetivo, mas no fim das contas, todas elas servem para a mesma coisa: levar suas tralhas. Essas maiores que as pessoas chamam de "mochilão" na verdade são as mochilas cargueiras. Na hora de escolher sua mochila cargueira, pergunte-se: qual será o meu objetivo? Existem mochilas próprias para escalada, para trilhas, para viagens mais ou menos demoradas. Vamos tratar aqui das mais comuns. Independente do tamanho, escolha uma mochila com barrigueira, aquela espécie de cinto que você prende em volta da cintura. Isso é muito importante pois ajuda a distribuir o peso para o quadril, aliviando bem as costas e acredite: você vai agradecer por isso no final do dia. Quanto ao material, você deve escolher um bem resistente, afinal, ela terá de aguentar pancadas, quedas e eventualmente água. Dê preferência às feitas de poliéster de alta tenacidade ou kevlar, em detrimento do nylon.

Mochila Laguna 60 da Nautika - poliéster de alta tenacidade


As regulagens da sua mochila também são importantes. No artigo sobre mochilas explicamos mais detalhadamente, mas por enquanto você deve ficar sabendo que existe um total de 7 regulagens nas mochilas. No entanto, somente as importadas oferecem todas elas. As marcas nacionais e mais em conta disponibilizam um número menor de regulagens, mas ainda assim é possível fazer uma boa adaptação ao seu corpo. Escolha uma mochila com o maior número de regulagens que você puder encontrar.


Quanto ao tamanho, isso é bem variável. Para camping você precisará levar barraca, colchonete e fogareiro, então é necessário que porte uma mochila maior dependendo do número de dias que for acampar. Em geral, um camping de 1 ou 2 dias requer uma mochila de 60 litros. Mais que esse tempo é necessário uma de 70 litros ou mais. Para viagens normais isso varia muito de acordo com a experiência do viajante. Quanto mais inexperiente, maior a mochila. No entanto, você pode aprender a otimizar o espaço da sua mochila aqui. Uma mochila de 60 ou 70 litros está de bom tamanho para uma viagem sem muitos equipamentos. Atente para os acessórios: alguns modelos apresentam alguns itens bem legais como bolsos ocultos para carregar dinheiro e documentos, bolsos laterais para objetos menores e entradas inferiores para acesso às partes mais baixas da mochila. Lembre-se de adquirir também uma capa de chuva para sua mochila, caso contrário você pode acabar com todas as suas roupas molhadas, o que pode ser bem desagradável em um país frio.
Mochila Nautika Intruder - uma opção mais em conta para quem está começando


Também existem mochilas menores, chamadas "attack", chamadas dessa forma por causa do montanhismo, quando os alpinistas deixavam suas coisas mais pesadas em uma base próxima ao cume e saíam com essas mochilas menores para "atacar" o cume. Essas são mochilas perfeitas para os pertences mais importantes e você pode mantê-las sempre por perto, mesmo quando for viajar de avião, quando as cargueiras são despachadas.
Mochila de attack Commuter 37 - Trilhas e Rumos

Independendo do modelo que escolher, garanta sua funcionalidade e adequação às suas necessidades. Não adianta comprar uma super mochila 100 litros para passar o fim de semana na casa da avó, tampouco levar uma mochila de attack para uma expedição em Machu Picchu.  


      2. O roteiro


Escolhida a mochila, passemos agora ao roteiro. Aqui a palavra é informação. Aonde você gostaria de ir? Qual o seu sonho? Que lugar te atrai mais? Seu objetivo é turismo cultural, histórico, religioso ou ecológico? Como dizia Shakespeare, “para quem não sabe para onde ir, qualquer lugar serve”. Bom, vamos tentar dar umas dicas de destinos legais para quem quer começar.

Destinos internacionais

Dentre os destinos internacionais, os mais recomendados para o mochileiro de primeira viagem é, sem dúvida, a América do Sul. Alguns fatores contribuem para esse ser o destino escolhido para começar a se aventurar pelo mundo, os principais deles são: é perto, é barato, o espanhol não é tão diferente do português (embora isso possa ser bem relativo também).  Algumas pessoas tendem a subestimar os países da América do Sul quando o assunto é turismo, no entanto alguns lugares podem ser bem surpreendentes. Neste artigo você pode encontrar todas as informações sobre destinos na América do Sul.

Perito Moreno glaciar - Patagônia argentina

Também existem outros destinos internacionais muito cotados para os mochileiros de primeira viagem que procuram um pouco mais de distância mas que também prezam pelo bolso. Nesse caso o mais recomendado é o Leste Europeu. Lá você encontrará uma imensa variedade de turismo histórico, sendo aquele um lugar por onde passaram muitos tipos de povos e que esteve sob o domínio de muitas nações diferentes, cada uma delas tendo o cuidado de deixar uma herança que permanece viva até hoje. Visite castelos e construções medievais e desfrute da gastronomia local, tudo isso com a vantagem da moeda barata (muitos desses países não têm o euro como moeda oficial) e a proximidade dos países, tudo isso incentivado pela facilidade de transporte internacional (ônibus, trem e até avião a preços muito baixos).

Praga - República Tcheca

Um nível um pouco acima se encontra o Sudeste Asiático, que oferece uma imensa variedade de turismo ecológico com possibilidade de mergulhos, visitas a praias paradisíacas e esportes de aventura. As moedas locais também são menos valorizadas que o real, o que torna o destino ainda mais interessante. A dificuldade fica no transporte, já que muitos lugares são ilhas com acesso apenas por barco ou avião.

Ko Pha Ngan - Tailândia

Destinos nacionais

Infelizmente muitas pessoas subestimam o poder turístico do Brasil ou pensam que este limita-se a Rio de Janeiro, Salvador, Recife e afins. No entanto, também tem muita coisa para se ver e fazer em terras brazucas. Nesse artigo você pode encontrar algumas das principais atrações alternativas para turismo nacional.

Bonito - MS, Brasil


Independente de onde for, procure conhecer o máximo de lugares por onde passar, valorizando a logística do transporte. Lembre-se: às vezes mais importante que o destino em si é o caminho a ser percorrido.

Para ler a segunda parte do artigo clique aqui.


Links úteis:




Se você está lendo isso, provavelmente você está pensando em um dia trabalhar como médico salvando vidas e amenizando a dor das pessoas. No entanto, antes de vestir o jaleco branco você precisa encarar um desafio imenso pela frente (talvez o desafio mais difícil da sua vida até aqui): o vestibular. É lá que os próximos anos da sua vida serão decididos: se falhar, ficará mais um ano fazendo cursinho e aprimorando seu conhecimento para tentar novamente na próxima oportunidade; se passar, ingressará na tão sonhada faculdade/universidade de medicina e dará continuidade ao sonho de desvendar a ciência de Hipócrates.

Já que é essa barreira que te impede por enquanto, vamos passar algumas dicas para superá-la o mais rápido possível!


1.      A escolha da universidade


Óbvio? Nem tanto. A escolha da universidade é importante, mas não apenas do ponto de vista de escolher a melhor ou mais conceituada. Primeiro você deve ter em mente suas limitações. Por exemplo, se você estiver interessado em uma universidade que não é perto da sua cidade, ou até mesmo que fica em outro estado, precisa ter em mente que terá que morar longe dos seus pais quando começar o curso ou mesmo para fazer cursinho em um colégio mais especializado naquela universidade. Se você não está disposto a abrir mão da presença dos pais por um longo período, talvez seja melhor procurar um outro lugar mais próximo de casa.


2.      A escolha do cursinho


Alguns cursinhos pré-vestibulares são mais especializados em determinados cursos em detrimento de outros. Por exemplo, se um cursinho A diz que aprova 30 pessoas e um cursinho B aprova 10 pessoas, você deve observar a composição dos aprovados. Se A aprova 5 de medicina e 25 em engenharia e B aprova 8 em medicina e 2 em engenharia, pode-se inferir que o primeiro tem mais foco nas matérias exatas, o que é um diferencial em algumas provas de vestibular que têm maior peso para biologia, por exemplo.


3.      Foco é a palavra


 Experiência própria: não tente atirar para todos os lados na hora de escolher os concursos vestibulares que fará. Na hora de fazer a inscrição, opte por no máximo 3 universidades e se concentre naquelas provas. De nada adianta se inscrever em 5 vestibulares e não conseguir entender a composição das provas, qual o peso que cada uma atribui às matérias e muito menos conseguir se deslocar de uma cidade para outra a tempo de realiza-las. A única coisa que você vai conseguir é ficar extremamente cansado e estressado. Focar em poucas universidades pode ser a chave para passar em medicina.


4.      Entenda sua prova 


A maioria dos concursos vestibulares costuma seguir um padrão de assuntos mais cobrados. Isso porque às vezes os elaboradores são os mesmos por anos seguidos e na maioria das vezes eles são professores da própria universidade que têm mais domínio em determinado assunto. Portanto, se determinado assunto não cai na prova há 5 anos, NÃO PERCA SEU TEMPO ESTUDANDO AQUELE ASSUNTO. Essa é a verdade: muitas pessoas sabem muito mas não conseguem passar porque sabem as coisas erradas, ou seja, que não costumam cair naquele vestibular. Entender sua prova é 30% do caminho, por isso, procure no site da universidade se há provas de vestibulares passados, imprima as 4 últimas provas e resolva vezes seguidas, até poder dizer com certeza o que costuma e o que não costuma cair e concentre-se nos assuntos mais pedidos. Uma outra implicação disso é o que foi abordado no item anterior, o da escolha do cursinho: pode ser que você faça um cursinho ótimo na sua cidade, mas ele não vai te preparar exatamente para o tipo de prova que você vai enfrentar. Opte por um cursinho na mesma cidade da sua universidade de escolha.


5.      Estude sozinho(a)



 Provavelmente a dica mais importante. Algumas pessoas acham que o colégio/cursinho delas é ótimo porque proporciona atividades ou aulas durante o dia todo. Isso não é verdade. Você precisa estar ciente de que durante a aula é outra pessoa que está te dizendo algo e você aproveita uma pequena parte da matéria. Quando você estuda sozinho a coisa é diferente pois agora é você mesmo que foi atrás e está lendo o assunto. Prestar atenção na aula é muito importante também, pois é lá que você terá o primeiro contato com a matéria. No entanto, uma maneira de guardar o que foi ouvido na memória é por repetição, e você consegue isso revisando o conteúdo após a aula. Uma boa ideia é reservar um tempo para rever a matéria que foi dada naquele mesmo dia.


6.      Resolva o máximo de exercícios que puder


Essa é na verdade um desdobramento das dicas 4 e 5, mas pela sua importância decidi falar um pouco mais dela. Quando você acaba de ler a matéria você tem aquela impressão de que sabe tudo. Bem, saiba que provavelmente você está redondamente enganado. Você só terá certeza do quão preparado está se colocar seu conhecimento à prova resolvendo exercícios sobre o assunto estudado. Todo treinamento é bem vindo, mas procure dar mais enfoque às questões retiradas da sua prova de vestibular. Não conseguiu resolver? Não se preocupe, volte e releia até de fato entender e acertar o problema. Está achando que não sabe nada? Ótimo! Essa é a impressão mais produtiva que você pode ter, pois é através dela que você vai se empenhar mais nos seus estudos.


7.      Fique calmo na hora da prova 


Infelizmente não há muito a dizer para ajudar se esse for o seu problema. Muitas pessoas que estão preparadíssimas simplesmente não conseguem a vaga por causa do nervosismo pré-vestibular. Uma maneira de amenizar o medo é pensar em tudo o que você estudou, tudo o que você sabe e terá certeza de que está preparado para fazer a prova. Também ajuda muito contar com a presença de amigos e familiares. Veja algumas mais sobre o assunto nesse site. Seja lá qual for sua técnica, pense no quanto você quer aquela vaga e se outra pessoa também quiser, terá que querer mais que você!


É isso aí, essas foram algumas dicas extremamente úteis das quais me vali na hora de me preparar para o meu vestibular de medicina. Posso dizer que deu certo e hoje estou cursando medicina na universidade que sempre quis. Então, para quem chegou até aqui, NÃO DESISTAM! Cabeça nos livros, keep calm and bons estudos!


Links úteis:

Dicas para passar em medicina no ENEM

7 dicas para te ajudar a passar em medicina



Se você está lendo isso, provavelmente você está pensando em um dia trabalhar como médico salvando vidas e amenizando a dor das pessoas. No entanto, antes de vestir o jaleco branco você precisa encarar um desafio imenso pela frente (talvez o desafio mais difícil da sua vida até aqui): o vestibular. É lá que os próximos anos da sua vida serão decididos: se falhar, ficará mais um ano fazendo cursinho e aprimorando seu conhecimento para tentar novamente na próxima oportunidade; se passar, ingressará na tão sonhada faculdade/universidade de medicina e dará continuidade ao sonho de desvendar a ciência de Hipócrates.

Já que é essa barreira que te impede por enquanto, vamos passar algumas dicas para superá-la o mais rápido possível!


1.      A escolha da universidade


Óbvio? Nem tanto. A escolha da universidade é importante, mas não apenas do ponto de vista de escolher a melhor ou mais conceituada. Primeiro você deve ter em mente suas limitações. Por exemplo, se você estiver interessado em uma universidade que não é perto da sua cidade, ou até mesmo que fica em outro estado, precisa ter em mente que terá que morar longe dos seus pais quando começar o curso ou mesmo para fazer cursinho em um colégio mais especializado naquela universidade. Se você não está disposto a abrir mão da presença dos pais por um longo período, talvez seja melhor procurar um outro lugar mais próximo de casa.


2.      A escolha do cursinho


Alguns cursinhos pré-vestibulares são mais especializados em determinados cursos em detrimento de outros. Por exemplo, se um cursinho A diz que aprova 30 pessoas e um cursinho B aprova 10 pessoas, você deve observar a composição dos aprovados. Se A aprova 5 de medicina e 25 em engenharia e B aprova 8 em medicina e 2 em engenharia, pode-se inferir que o primeiro tem mais foco nas matérias exatas, o que é um diferencial em algumas provas de vestibular que têm maior peso para biologia, por exemplo.


3.      Foco é a palavra


 Experiência própria: não tente atirar para todos os lados na hora de escolher os concursos vestibulares que fará. Na hora de fazer a inscrição, opte por no máximo 3 universidades e se concentre naquelas provas. De nada adianta se inscrever em 5 vestibulares e não conseguir entender a composição das provas, qual o peso que cada uma atribui às matérias e muito menos conseguir se deslocar de uma cidade para outra a tempo de realiza-las. A única coisa que você vai conseguir é ficar extremamente cansado e estressado. Focar em poucas universidades pode ser a chave para passar em medicina.


4.      Entenda sua prova 


A maioria dos concursos vestibulares costuma seguir um padrão de assuntos mais cobrados. Isso porque às vezes os elaboradores são os mesmos por anos seguidos e na maioria das vezes eles são professores da própria universidade que têm mais domínio em determinado assunto. Portanto, se determinado assunto não cai na prova há 5 anos, NÃO PERCA SEU TEMPO ESTUDANDO AQUELE ASSUNTO. Essa é a verdade: muitas pessoas sabem muito mas não conseguem passar porque sabem as coisas erradas, ou seja, que não costumam cair naquele vestibular. Entender sua prova é 30% do caminho, por isso, procure no site da universidade se há provas de vestibulares passados, imprima as 4 últimas provas e resolva vezes seguidas, até poder dizer com certeza o que costuma e o que não costuma cair e concentre-se nos assuntos mais pedidos. Uma outra implicação disso é o que foi abordado no item anterior, o da escolha do cursinho: pode ser que você faça um cursinho ótimo na sua cidade, mas ele não vai te preparar exatamente para o tipo de prova que você vai enfrentar. Opte por um cursinho na mesma cidade da sua universidade de escolha.


5.      Estude sozinho(a)



 Provavelmente a dica mais importante. Algumas pessoas acham que o colégio/cursinho delas é ótimo porque proporciona atividades ou aulas durante o dia todo. Isso não é verdade. Você precisa estar ciente de que durante a aula é outra pessoa que está te dizendo algo e você aproveita uma pequena parte da matéria. Quando você estuda sozinho a coisa é diferente pois agora é você mesmo que foi atrás e está lendo o assunto. Prestar atenção na aula é muito importante também, pois é lá que você terá o primeiro contato com a matéria. No entanto, uma maneira de guardar o que foi ouvido na memória é por repetição, e você consegue isso revisando o conteúdo após a aula. Uma boa ideia é reservar um tempo para rever a matéria que foi dada naquele mesmo dia.


6.      Resolva o máximo de exercícios que puder


Essa é na verdade um desdobramento das dicas 4 e 5, mas pela sua importância decidi falar um pouco mais dela. Quando você acaba de ler a matéria você tem aquela impressão de que sabe tudo. Bem, saiba que provavelmente você está redondamente enganado. Você só terá certeza do quão preparado está se colocar seu conhecimento à prova resolvendo exercícios sobre o assunto estudado. Todo treinamento é bem vindo, mas procure dar mais enfoque às questões retiradas da sua prova de vestibular. Não conseguiu resolver? Não se preocupe, volte e releia até de fato entender e acertar o problema. Está achando que não sabe nada? Ótimo! Essa é a impressão mais produtiva que você pode ter, pois é através dela que você vai se empenhar mais nos seus estudos.


7.      Fique calmo na hora da prova 


Infelizmente não há muito a dizer para ajudar se esse for o seu problema. Muitas pessoas que estão preparadíssimas simplesmente não conseguem a vaga por causa do nervosismo pré-vestibular. Uma maneira de amenizar o medo é pensar em tudo o que você estudou, tudo o que você sabe e terá certeza de que está preparado para fazer a prova. Também ajuda muito contar com a presença de amigos e familiares. Veja algumas mais sobre o assunto nesse site. Seja lá qual for sua técnica, pense no quanto você quer aquela vaga e se outra pessoa também quiser, terá que querer mais que você!


É isso aí, essas foram algumas dicas extremamente úteis das quais me vali na hora de me preparar para o meu vestibular de medicina. Posso dizer que deu certo e hoje estou cursando medicina na universidade que sempre quis. Então, para quem chegou até aqui, NÃO DESISTAM! Cabeça nos livros, keep calm and bons estudos!


Links úteis:

Dicas para passar em medicina no ENEM


Mais acessados